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dead by a bite.
O fim do mundo chegou, e com ele os zumbis. O mundo que um dia conhecemos se foi. Agora, depois de anos da chegada do fim, os poucos humanos que restaram tentam sobreviver neste mundo devastado por errantes, morte e carne pútrida. As memórias de uma vida distante agora os assolam como um fantasma. Será que é possível ter uma vida num mundo sem vida?

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Mensagem por Dany A. Blanc Gauthier Seg Mar 03, 2014 5:04 pm

"You don't know how strong you are until being strong is the only choice you have left."

Dany Adler Blanc Gauthier

Norte-Americana, Estudante

psychicae


Dany caracterizava-se por ser, no geral, uma adolescente dentro dos padrões da pluralidade. A esquerdina jamais se destacou quer em termos de aparência física como de personalidade, revelando-se como alguém tímido, introvertido e, simplesmente, normal. Exteriormente ela é dotada de uma beleza subtil, caracterizada por cabelos lisos e castanhos, íris de igual tonalidade e um sorriso não muito frequente porém de extrema beleza. A sua corpulência, elegante e graciosa, encontrava-se sempre coberta de vestimentas simplórias e práticas, antes de tudo acontecer. Quanto à personalidade, sempre afincadamente escondida no conforto da timidez, é na verdade muito afável, doce, generosa e honesta. Sente uma grande compaixão pelos outros e, anteriormente ao apocalipse, estava sempre disposta a ajudar o próximo. Depois da tragédia, fechou-se por completo. Habituada a ver quem mais amava morrer das mais macabras maneiras, prescindiu do seu direito próprio de chorar. Aprendeu a ser autónoma e forte, atributos que obrigatoriamente teve de desenvolver ao entrar numa luta de sobrevivência completamente só.



historiae


Dany Adler Blanc Gauthier nasceu no seio de uma família de classe média em 1997, filha de Marguèrite Blanc, uma emigrante francesa, e de Arthur Adler Gauthier, um norte-americano. Os seus progenitores haviam-se conhecido num contexto profissional, visto ambos trabalharem no ramo da enfermagem. Do cruzamento dos dois surgiu não apenas Dany como uma segunda filha, quatro anos mais nova do que a primogênita, com o nome de Lauren. Dany nunca foi o tipo de filha que causasse tormentos aos pais, pelo contrário, era a personificação da cria perfeita. Extremamente trabalhadora e esforçada, ajuizada e ciente das amizades mais cautelosas, constituía um pequeno prodígio para os seus progenitores, que tanto se vangloriavam da sua flor.

Mas todas as flores têm os seus picos. Dany era, na verdade, infeliz. O bullying escolar, as notas não proporcionais ao seu intenso trabalho, a dificuldade em arranjar amizades duradouras, e o complexo de inferioridade consigo mesmo levavam-na a esconder dentro de si um sofrimento imenso. Ela estava quase a desistir, a ceder à pressão de ser adolescente. Até que um dia despertou, na cave onde acabara por adormecer depois de uma sessão de estudo demasiadamente prolongada.

"Mas que silêncio", pensou ela estranhando a ausência de ruído típico da azáfama matinal. Subiu as escadas e abriu a porta horizontal situada no teto da profunda cave. Caminhou pelo corredor, o silêncio perdurava de forma ameaçadora. Então, escutou um murmurinho estranhíssimo, que jamais ouvira. Duas figuras mortificadas e outra menor e cadavérica aproximaram-se dela, a cambalear. Os seus pais, a sua irmãzinha. "Mom, dad, Lauren", Disse ela assustada, de maneira audível. Não racionalizou mais e apenas correu, correu velozmente para fora da sua casa. A rua estava infestada de figuras iguais.

Correu, simplesmente correu até mais não puder. Completamente só. Ela não o sabia, mas assim ficaria por um longo, longuíssimo período de tempo.

Ela sobreviveu à custa de roubos, grupos temporários, coragem e uma capacidade inata de sobrevivência. Talvez por ambos os seus pais lhe terem transmitido alguns conhecimentos básicos de medicina ou mesmo porque manejava bem os instrumentos perigosos, veio a safar-se. Passou grande parte do tempo escondida em lugares inalcançáveis, onde permanecia até os suprimentos se esgotarem. A solidão aumentou a um nível tão preocupante que a própria figura abstrata desse sentimento se tornou a sua maior companheira. Uma parte de si queria chorar e ter um ombro para a consolar, contudo a outra estava receosa e fechada, escondida por detrás de um semblante forte e falsamente independente. No fundo, ela apenas tinha e tem medo de amar alguém tanto que, se perder essa pessoa, o seu coração não aguente mais e se quebre em infinitos fragmentos.

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